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10 de jan. de 2014

Kung Fu de Shaolin, segue


Em 1341 eles atacaram os Turbantes Vermelhos um exército de camponeses
rebeldes. A batalha foi retratada no mural da Câmara do Manto Branco.

Supõe-se que um monge leva uma vida reclusa, mas os de Shaolin, sendo versados em Artes Marciais, estavam freqüentemente envolvidos em questões políticas. Mesmo utilizando os monges para seus fins, a classe dominante temia o seu poderio militar. Durante a Dinastia Qing os monges Shaolin foram proibidos de praticar Artes Marciais. Em 1723, quando o monastério estava sendo reformado, a planta da construção teve que ser submetida a exame pelo imperador, que decretou que os monges passariam a ser supervisionados por um monge superior apontado pela corte. Por outro lado como resultado do patronato imperial o Shaolin Kung Fu cresceu de maneira sólida em termos de prestígio e popularidade. Numerosos peritos em Wushu foram a Shaolin aprender a Arte, enquanto auxiliavam a aperfeiçoá-la.


Conta-se que antes de ocupar o trono o primeiro imperador da Dinastia Song (960 – 1279 ) fez um estudo intensivo do Shaolin Kung Fu e baseado em seus padrões básicos, desenvolveu 36 formas de Changquan (Punho Longo) que, mais tarde, derivou numa escola com seu nome. Durante as Dinastias Jin e Yuan (1115 – 1368), um perito em Shaolin Kung Fu chamado Bai Yufeng, baseado na essência do tradicional WUQINXI  (Jogo dos cinco Animais), criou seu próprio “Cinco Exercícios de Mãos Livres”, imitando os movimentos do Dragão, Tigre, Leopardo, Serpente e Garça. Seu contemporâneo o velho Li, que era versado em diferentes escolas de Shaolin Kung Fu, trabalhou para disseminá-lo em vastas áreas da Província de Honan , Shanni e Sichuan. Foi a partir desse momento que o Shaolin Kung Fu saiu dos limites dos círculos budistas e estabeleceu-se como uma escola independente de Wushu. Este fato permitiu que inúmeras versões surgissem o que possibilitou crescentes influências sobre outras escolas.


Dois outros afrescos na Câmara do Manto Branco do Monastério Shaolin mostram monges se exercitando. Pintados em 1662. O do muro Norte retrata exercícios de combate de Liuhequan e o do muro sul ilustra combates armados, ambos destacando claramente movimentos de braços, pernas, olhos e corpos dos monges da Escola Shaolin.

Equilibrando força e graça ou rigidez com suavidade, os movimentos de Shaolin Kung Fu são simples e compactos, rápidos e sólidos e são todos realizados em postura naturais e flexíveis juntamente com um trabalho de pernas firmes e leves. Os socos são como ondas, com os braços que parecem não estar flexionados e nem completamente estendidos. Os olhos estão fixados no adversário, lendo suas intenções. Em combate o mestre de Shaolin Kung Fu tem a aparência impetuosa, mas permanece internamente calmo, longe de ser uma arte de demonstração, o Shaolin Kung Fu possui definidos propósitos. Uma vez que foi desenvolvido para o combate a curta distância, pode ser praticados em espaços .pequenos.

Concluindo todas as técnicas devem ser aperfeiçoadas para que se alcance o máximo de eficácia. Naturalmente isto envolve longos anos de prática como está evidenciado nas cavidades encontradas no solo de bloco de pedra do Templo de Mil Budas do Monastério Shaolin. É dito que estas depressões tiveram origem em decorrência dos intensos treinamentos dos monges ao longo de inúmeras gerações.

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